Os servidores do
TJSE levaram suas reivindicações ontem (7) para as ruas de Aracaju durante o
17º Grito dos Excluídos. A ação foi definida a partir de reunião entre
Diretoria do SINDISERJ e delegados sindicais de base, como forma de mostrar à
sociedade as principais pautas do sindicato para a valorização dos servidores
efetivos do Judiciário sergipano.
O lema do Grito dos
Excluídos deste ano foi: “Pela vida grita a Terra...Por direitos, todos nós!”.
E foi com esse sentimento de luta por direitos, que os trabalhadores do TJSE e
os diretores do SINDISERJ gritaram: “Justiça deve começar em casa”, como forma
de defender que o TJSE garanta a isonomia salarial e condições dignas de
trabalho para os servidores efetivos, que fazem deste o Tribunal mais eficiente
do país em 2011.
Com faixas,
camisas, adesivos e bandeiras, os representantes do SINDISERJ e do conjunto dos
servidores do TJSE apresentaram as reivindicações da Campanha Salarial. “O
Tribunal de Justiça de Sergipe precisa investir e valorizar de forma permanente
seus trabalhadores. O CNJ reconheceu que temos um dos Tribunais mais eficientes
do país, e este resultado é fruto do trabalho cotidiano dos servidores
efetivos. Por isso, estamos nas ruas de Aracaju, junto a outras categorias de
trabalhadores, afirmando o nosso mote Justiça deve começar em casa!. A justiça
salarial deve começar pela casa que é responsável por promover a justiça
social”, afirmou Plínio Pugliesi, Presidente do SINDISERJ.
Outra defesa do
SINDISERJ durante o Grito dos Excluídos foi o repúdio à criminalização das
greves, dos movimentos sociais e dos dirigentes sindicais, promovida pelo TJSE.
“Não há uma greve de trabalhadores que o Tribunal não decrete ilegal. Está se
retirando o direito do trabalhador se organizar e se mobilizar por seus
direitos. A greve é um instrumento legítimo da classe trabalhadora, conquistado
depois de muita luta. Por isso, entendemos que o TJSE é um retrocesso quando o
assunto é direitos dos trabalhadores”, frisou o Presidente do SINDISERJ.
A luta histórica
pelo pagamento das indenizações das URV’s e dos Interníveis também foram
colocadas pelo SINDISERJ durante o Grito dos Excluídos. “Não é um possível um
Tribunal notoriamente reconhecido como o TJSE ter uma dívida de 17 anos com os
seus servidores. É preciso que a sociedade sergipana saiba disso, que direitos
estão sendo negados, para ficar ao lado dos trabalhadores”, disse Mirian Lígia,
Diretora de Aposentados e Pensionistas do SINDISERJ.
Nas ruas, os
servidores do TJSE se juntaram a movimentos sociais, pastorais, centrais
sindicais, comitês, fóruns e diversas outras entidades de representação da
classe trabalhadora, na defesa de um projeto sustentável que priorize a vida
para todos; a luta pela garantia, ampliação e universalização dos direitos de
todos os cidadãos; a defesa da soberania nacional; a democratização dos meios
de comunicação; e a integração das lutas com respeito à diversidade cultural,
econômica e política.