08 setembro, 2011

“Justiça deve começar em casa” foi o Grito dos Servidores do TJSE

Os servidores do TJSE levaram suas reivindicações ontem (7) para as ruas de Aracaju durante o 17º Grito dos Excluídos. A ação foi definida a partir de reunião entre Diretoria do SINDISERJ e delegados sindicais de base, como forma de mostrar à sociedade as principais pautas do sindicato para a valorização dos servidores efetivos do Judiciário sergipano.
O lema do Grito dos Excluídos deste ano foi: “Pela vida grita a Terra...Por direitos, todos nós!”. E foi com esse sentimento de luta por direitos, que os trabalhadores do TJSE e os diretores do SINDISERJ gritaram: “Justiça deve começar em casa”, como forma de defender que o TJSE garanta a isonomia salarial e condições dignas de trabalho para os servidores efetivos, que fazem deste o Tribunal mais eficiente do país em 2011.
Com faixas, camisas, adesivos e bandeiras, os representantes do SINDISERJ e do conjunto dos servidores do TJSE apresentaram as reivindicações da Campanha Salarial. “O Tribunal de Justiça de Sergipe precisa investir e valorizar de forma permanente seus trabalhadores. O CNJ reconheceu que temos um dos Tribunais mais eficientes do país, e este resultado é fruto do trabalho cotidiano dos servidores efetivos. Por isso, estamos nas ruas de Aracaju, junto a outras categorias de trabalhadores, afirmando o nosso mote Justiça deve começar em casa!. A justiça salarial deve começar pela casa que é responsável por promover a justiça social”, afirmou Plínio Pugliesi, Presidente do SINDISERJ.
Outra defesa do SINDISERJ durante o Grito dos Excluídos foi o repúdio à criminalização das greves, dos movimentos sociais e dos dirigentes sindicais, promovida pelo TJSE. “Não há uma greve de trabalhadores que o Tribunal não decrete ilegal. Está se retirando o direito do trabalhador se organizar e se mobilizar por seus direitos. A greve é um instrumento legítimo da classe trabalhadora, conquistado depois de muita luta. Por isso, entendemos que o TJSE é um retrocesso quando o assunto é direitos dos trabalhadores”, frisou o Presidente do SINDISERJ.
A luta histórica pelo pagamento das indenizações das URV’s e dos Interníveis também foram colocadas pelo SINDISERJ durante o Grito dos Excluídos. “Não é um possível um Tribunal notoriamente reconhecido como o TJSE ter uma dívida de 17 anos com os seus servidores. É preciso que a sociedade sergipana saiba disso, que direitos estão sendo negados, para ficar ao lado dos trabalhadores”, disse Mirian Lígia, Diretora de Aposentados e Pensionistas do SINDISERJ.
Nas ruas, os servidores do TJSE se juntaram a movimentos sociais, pastorais, centrais sindicais, comitês, fóruns e diversas outras entidades de representação da classe trabalhadora, na defesa de um projeto sustentável que priorize a vida para todos; a luta pela garantia, ampliação e universalização dos direitos de todos os cidadãos; a defesa da soberania nacional; a democratização dos meios de comunicação; e a integração das lutas com respeito à diversidade cultural, econômica e política.