21 fevereiro, 2011

Prestação de contas e o Gumersindo tá pegando fogo!

    Na tarde de hoje foi realizada na nova Sede Cultural do Sindiserj a Assembléia Geral Extraordinária para prestação de contas do período de 2010 da nossa entidade sindical.
    Na Assembléia foram apresentados pelo Secretário de Finanças, Paulo Roberto, os balancetes contendo as receitas oriundas das contribuições e dos convênios, assim como as despesas provenientes dos gastos com pessoal, serviços, administração e luta, que movimentaram o caixa do nosso sindicato no ano passado.
    Após a exposição e a aprovação das contas, Plínio Pugliesi, militante do MSPL e integrante da chapa que assumirá a Diretoria do Sindiserj na próxima segunda-feira, noticiou à Assembléia o problema do sistema de ar-condicionado que vem assolando os trabalhos dos servidores e de todos aqueles que frequentam o Fórum Gumersindo Bessa, que encontra-se com refrigeração funcionando bem abaixo do normal há alguns dias.
    Foi relatado, inclusive, que servidores estão passando mal e já houve quem tivesse que ser atendido no Centro Médico do próprio TJ, em razão desse problema. A diretoria do Sindiserj disse que, urgentemente, encaminhará ofício ao TJ solicitando informações e cobrando solução do problema.

17 fevereiro, 2011

CUT promove Debate sobre Ditadura Militar

    Nesta, sexta-feira, dia 18 de fevereiro a partir das 19h, a Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT/SE) promove a 3ª Mesa de Debates sobre as Vítimas da Ditadura Militar. A atividade será realizada no Auditório da CUT/SE, localizado à Rua Porto da Folha, 1039, bairro Cirurgia.
    Na oportunidade, estarão debatendo o ex-preso político Marcélio Bonfim, o vice-presidente da OAB/SE, Maurício Gentil, e o Secretário Estadual de Direitos Humanos, Iran Barbosa.
    A Mesa de Debates tem o objetivo de manter viva a história política do país, especialmente um dos períodos mais atrozes, onde muitos brasileiros tinham a sua liberdade e os seus direitos cerceados. Segundo o presidente da CUT Sergipe, Rubens Marques, conhecido como Dudu, a atividade “proporciona que as gerações atuais e as futuras não esqueçam o que aconteceu, até porque a democracia não é algo que se ganha de presente, se conquista e se conquista todos os dias”, ressaltou.
    Parafraseando Marcélio Bonfim, Dudu afirma que “tem muita gente que mesmo depois da Ditadura continua na clandestinidade porque ninguém os ouve, ninguém os cita”.
Operação Cajueiro
    Em 2011, completa-se 35 anos da Operação Cajueiro, fato marcante da história política de Sergipe, ocorrido nos idos da Ditadura Militar.
    Numa sexta-feira de 20 de fevereiro de 1976, o Coronel Oscar da Silva e outros oficiais da 6ª Região Militar, sediada em Salvador, instauraram um Inquérito Policial Militar (IPM) e seqüestraram ativistas, estudantes, trabalhadores e militantes políticos sergipanos que lutavam pela redemocratização e pelo fim da Ditadura Militar no Brasil.
    Depois de seqüestrados, foram levados presos para as dependências do quartel do 28º Batalhão de Caçadores. A operação teve a efetiva participação das unidades dos órgãos de segurança sediados em Sergipe.
    Dias depois, a maioria dos presos políticos foi liberada, permanecendo no quartel Marcélio Bonfim Rocha, Milton Coelho de Carvalho, Carivaldo Lima Santos e Jackson de Sá Figueiredo. Estes passaram 50 dias no quartel, na condição de presos políticos.

10 fevereiro, 2011

Fórum Social Mundial 2011

     O Fórum Social Mundial é um espaço de debate democrático de idéias, aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, ONGs, sindicatos e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do mundo pelo capital e por qualquer forma de imperialismo.
    O FSM se caracteriza também pela pluralidade e pela diversidade, tendo um caráter não confessional, não governamental e não partidário. Ele se propõe a facilitar a articulação, de forma descentralizada e em rede, de entidades e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo, mas não pretende ser uma instância representativa da sociedade civil mundial. O Fórum Social Mundial não é uma entidade nem uma organização, é um espaço de debates.
    As três primeiras edições do Fórum Social Mundial, realizadas em 2001, 2002 e 2003, em Porto Alegre (Brasil), foram organizadas por um comitê organizador formado por oito entidades brasileiras: Abong, Attac, CBJP, Cives, CUT, Ibase, MST e Rede Social de Justiça e Direitos Humanos. De lá pra cá, o Fórum foi realizado em várias outras cidades do mundo, dentre elas, Mumbai (Índia), Bamako (Mali), Caracas (Venezuela), Belém (Brasil) e Karachi (Paquistão).
    Neste mês de fevereiro, o encontro bienal está sendo realizado na cidade de Dakar (Senegal), onde reúne participantes e organizações de 123 países, além da Palestina e Curdistão.
    Gastos militares, crise alimentar, subdesenvolvimento, agricultura familiar, saúde, acesso à água e a saneamento, trabalho e seguridade social estão entre os temas dos debates.
    Vale a pena acompanhar as sínteses dessas discussões, que, a partir da necessidade de “ouvir os povos”, propõem a construção de outro mundo menos desigual, de um mundo pós-neoliberal.
    Mais informações no site oficial do evento http://fsm2011.org/br