O Fórum Social Mundial é um espaço de debate democrático de idéias, aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, ONGs, sindicatos e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do mundo pelo capital e por qualquer forma de imperialismo.
O FSM se caracteriza também pela pluralidade e pela diversidade, tendo um caráter não confessional, não governamental e não partidário. Ele se propõe a facilitar a articulação, de forma descentralizada e em rede, de entidades e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo, mas não pretende ser uma instância representativa da sociedade civil mundial. O Fórum Social Mundial não é uma entidade nem uma organização, é um espaço de debates.
As três primeiras edições do Fórum Social Mundial, realizadas em 2001, 2002 e 2003, em Porto Alegre (Brasil), foram organizadas por um comitê organizador formado por oito entidades brasileiras: Abong, Attac, CBJP, Cives, CUT, Ibase, MST e Rede Social de Justiça e Direitos Humanos. De lá pra cá, o Fórum foi realizado em várias outras cidades do mundo, dentre elas, Mumbai (Índia), Bamako (Mali), Caracas (Venezuela), Belém (Brasil) e Karachi (Paquistão).
Neste mês de fevereiro, o encontro bienal está sendo realizado na cidade de Dakar (Senegal), onde reúne participantes e organizações de 123 países, além da Palestina e Curdistão.
Gastos militares, crise alimentar, subdesenvolvimento, agricultura familiar, saúde, acesso à água e a saneamento, trabalho e seguridade social estão entre os temas dos debates.
Vale a pena acompanhar as sínteses dessas discussões, que, a partir da necessidade de “ouvir os povos”, propõem a construção de outro mundo menos desigual, de um mundo pós-neoliberal.
Mais informações no site oficial do evento http://fsm2011.org/br