04 outubro, 2011

SINDISERJ denuncia práticas anti-sindicais do TJSE no Congresso Latino-americano de Trabalhadores do Judiciário

Entre os dias 28 de setembro e 1º de outubro, servidores do TJSE estiveram presentes em Brasília no 10º Congresso Latino-americano de Trabalhadores do Judiciário (CLATPJ). Representando Sergipe, participaram Marcelo Ferreira, Diretor de Comunicação, Cultura e Lazer do SINDISERJ, e Ademilton Costa, Delegado de Base, lotado no Fórum Gumersindo Bessa.
 
O acesso da sociedade à Justiça; exercício sindical; regime de carreira funcional; papel da Organização Internacional do Trabalho junto às entidades sindicais foram algumas das questões debatidas durante o Congresso.

Durante o Congresso, trabalhadores de diversos países da América Latina, como Brasil, Chile, Argentina, Venezuela, Guatemala, Porto Rico, dentre outros, e ainda dos países Europeus Portugal e Espanha, relataram casos de injustiças, abusos de poder, morosidade dos processos e sucateamento dos cartórios. A partir deste intercâmbio de experiências entre trabalhadores do Poder Judiciário de diversos países, o Congresso teve o objetivo de fortalecer as entidades sindicais na defesa da categoria e, por meio de debates, analisar e propor ações para efetivar um Judiciário mais próximo do cidadão comum.

“Todos esses temas têm relevante importância para os servidores do TJSE, pois, a partir da análise de diferentes contextos e situações podemos discutir o Judiciário local. Por isso, a participação foi fundamental para discutir essas questões importantes”, ressaltou o delegado do SINDISERJ, Ademilton Costa.


Denúncias à OIT

Durante o 10º CLATPJ, o Diretor do SINDISERJ Marcelo Ferreira entregou um documento ao representante da Organização Internacional do Trabalho no Brasil (OIT). No documento do SINDISERJ são relatados os casos de perseguição promovidos pelo TJSE a dirigentes sindicais e a postura da Justiça Estadual sergipana em decretar a ilegalidade de greves de trabalhadores das mais diversas categorias, numa criminalização recalcitrante do exercício desse importante direito.

Marcelo Ferreira afirma que “é papel do sindicato estar sempre vigilante e pronto para denunciar ações antidemocráticas do TJSE contra os trabalhadores”.