A última
sexta feira (14/12) foi palco de mais uma manifestação de cultura, arte e
debates sobre as lutas dos trabalhadores do TJSE, em resumo, mais uma edição da
Sexta Cultural do SINDIJUS e dessa vez, recebendo a dupla que traduz na sua
poesia forma e musicalidade, o caldeirão cultural sergipano, Antônio Rogério e
Chiko Queiroga, que vieram à Sede Cultural do SINDIJUS acompanhados do
interprete Jhonatas Freitas.
Embalados
pelos clássicos “Serpente”, “Mestiça”, “Cheiro da Terra”, “Transbrasileiro” e
tantos outros, sindicalizados da ativa, aposentados e familiares que estiveram
presentes puderam se embriagar da mais autêntica música sergipana, combinado
com debates sobre o balanço das lutas no TJSE, em 2012.
“É um prazer
imenso poder receber Chiko Queiroga e Antonio Rogério na casa em que os
trabalhadores do Judiciário sergipano debatem as suas lutas. Nós, que fazemos o
SINDIJUS entendemos a importância de valorizar os artistas da nossa terra, a
nossa cultura. Fechamos o nosso calendário cultural deste ano com chave de
ouro”, afirma Gilvan Tavares, diretor de Formação Sindical do SINDIJUS.
Para o
compositor Antônio Rogério, espaços como a Sexta Cultural do SINDIJUS são
fundamentais para a cultura sergipana.
“A Sexta
Cultural do SINDIJUS vem se revelando no calendário cultura de Aracaju. Para
nós, artistas sergipanos, esses espaços são fundamentais, tanto para o
reconhecimento do nosso trabalho, mas divulgar a nossa cultura, fortalecer esse
sentimento de sergipanidade que tentamos levar nas nossas músicas”, defende o
artista Antônio Rogério.
Chiko
Queiroga faz um exame primoroso sobre os entrelaços que historicamente unem a
luta dos trabalhadores e as artes:
“A cultura e
a arte sempre estiveram a serviço das mudanças sociais, de uma forma leve,
lúdica, a mensagem sempre foi transmitida, seja no verso de uma música, no
traço do pintor, por isso a importância de se manter um projeto como a Sexta
Cultura do SINDIJUS. Queríamos que o Sindicato dos Músicos em Sergipe tivesse a
mesma iniciativa, mas infelizmente estamos precisando de uma nova forma de
organização para a nossa categoria”, relata Chiko Queiroga.
Chegado o
final do ano, o projeto Sexta Cultural, que busca combinar o espaço de
integração dos trabalhadores do TJ com as discussões sobre as lutas por um
Judiciário mais justo, chega ao final de mais um ciclo. Em 2013, a partir do
mês de fevereiro, novas temáticas serão abordadas nesse espaço lúdico,
continuando a priorizar a arte local.