A CUT-SE, Central Única dos Trabalhadores de Sergipe, realizou no último dia 28 o seu já tradicional ato de fim ano no Calçadão da João Pessoa.
Na manifestação estavam pautadas questões de grande importância para a classe trabalhadora, que foram expostas para a população, como a valorização maior do salário mínimo, a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução de salário, o fechamento do comércio aos domingos e feriados, o funcionamento da mesa de negociação do Governo do Estado e a defesa de um Ministério do Trabalho e Emprego mais republicano.
Para além destas questões, os diversos sindicatos cutistas e a direção da Central pautaram também a discussão sobre a permanência do conselheiro Flávio Conceição (preso ao ser flagrado pela Polícia Federal na “Operação Navalha” negociando propinas), que ainda permanece no Tribunal de Contas do Estado, recebendo polpudo salário e deixando o Estado numa situação vexatória, com oito conselheiros, quando a Constituição Federal estabelece que deveriam ser sete.
As pautas contra as Fundações Públicas de Direito Privado, nocivas aos trabalhadores e à população que não pode pagar plano de saúde e precisa do SUS; contra o processo de terceirização e precarização do trabalho na DESO; e contra a proposta de instalação de uma usina nuclear em Sergipe também fizeram parte da lista de reivindicações dos trabalhadores no ato promovido pela CUT-SE.
Militantes do MSPL, recém eleitos dirigentes do SINDISERJ, Ednaldo Martins, Gilvan Tavares, Fernanda Menezes e Vagner Nascimento, estiveram presentes no ato, manifestando solidariedade a essas que já são reivindicações históricas da classe trabalhadora do nosso Estado.