Por que será que o TJ teme tanto a presença do militante do MSPL (Mov. Sindicato é Pra Lutar), Cristiano Cabral, na mesa de negociação? Essa foi a pergunta feita hoje por servidores de todas as partes do Estado, que ficaram indignados ao ver a publicação dos nomes das pessoas que formarão a "mesa de negociação".
No dia em que deveríamos iniciar as negociações, conforme prometido pelo TJ na semana passada, o TJ descumpriu o compromisso feito públicamente de que os representantes da categoria na comissão de negociação seriam indicados pelos próprios servidores.
No dia em que deveríamos iniciar as negociações, conforme prometido pelo TJ na semana passada, o TJ descumpriu o compromisso feito públicamente de que os representantes da categoria na comissão de negociação seriam indicados pelos próprios servidores.
Através do Diário da Justiça de hoje, o que vimos foi a formação de uma comissão composta por cinco integrantes indicados pelo Tribunal e apenas dois pelos servidores da base, tendo o TJ excluído, de forma até agora injustificável, o companheiro de luta Cristiano Cabral, técnico judiciário e vice-presidente da CUT, além do diretor do sindicato Anselmo Cardoso, ambos eleitos pela assembléia geral da categoria para representá-la nas negociações.
Diante disso, vale registrar o que a Presidência do TJ disse, durante a reunião realizada com o sindicato e relatada pelo site Infonet, no último dia 25 de maio: "A agenda está apertada. Vocês se reúnam amanhã e tragam os nomes para que os trabalhos comecem a partir da segunda-feira, 31..."
Na noite de hoje, os trabalhadores do TJ participaram de reunião com alguns integrantes da comissão de negociação, eleitos pela assembléia geral, para tratar do PCS e dos possíveis caminhos que no decorrer das negociações poderão surgir.
Amanhã, a comissão de negociação - agora com alguns componentes afastados unilateralmente pelo TJ - se reunirá novamente para discutir as propostas colhidas na reunião de hoje com a categoria e para definir os próximos passos da luta.