31 maio, 2010

TJ descumpre a palavra e monta comissão que não representa os trabalhadores

    Por que será que o TJ teme tanto a presença do militante do MSPL (Mov. Sindicato é Pra Lutar), Cristiano Cabral, na mesa de negociação? Essa foi a pergunta feita hoje por servidores de todas as partes do Estado, que ficaram indignados ao ver a publicação dos nomes das pessoas que formarão a "mesa de negociação". 
    No dia em que deveríamos iniciar as negociações, conforme prometido pelo TJ na semana passada, o TJ descumpriu o compromisso feito públicamente de que os representantes da categoria na comissão de negociação seriam indicados pelos próprios servidores.
    Através do Diário da Justiça de hoje, o que vimos foi a formação de uma comissão composta por cinco integrantes indicados pelo Tribunal e apenas dois pelos servidores da base, tendo o TJ excluído, de forma até agora injustificável, o companheiro de luta Cristiano Cabral, técnico judiciário e vice-presidente da CUT, além do diretor do sindicato Anselmo Cardoso, ambos eleitos pela assembléia geral da categoria para representá-la nas negociações. 
    Diante disso, vale registrar o que a Presidência do TJ disse, durante a reunião realizada com o sindicato e relatada pelo site Infonet, no último dia 25 de maio: "A agenda está apertada. Vocês se reúnam amanhã e tragam os nomes para que os trabalhos comecem a partir da segunda-feira, 31..."
    Na noite de hoje, os trabalhadores do TJ participaram de reunião com alguns integrantes da comissão de negociação, eleitos pela assembléia geral, para tratar do PCS e dos possíveis caminhos que no decorrer das negociações poderão surgir.
    Amanhã, a comissão de negociação - agora com alguns componentes afastados unilateralmente pelo TJ - se reunirá novamente para discutir as propostas colhidas na reunião de hoje com a categoria e para definir os próximos passos da luta.